PSD obtém vitória na eliminação do artigo que aumentava riscos de incêndios na Lei da Restauração da Natureza

PSD obtém vitória na eliminação do artigo que aumentava riscos de incêndios na Lei da Restauração da Natureza

Atenuando os impactos negativos da Lei, o PSD conseguiu eliminar o artigo que obrigava os Estados a manter madeiras secas e mortas nas florestas. É uma vitória do PSD que apresentou a emenda para a sua eliminação. Mas a aprovação global da Lei é negativa para o ambiente, os agricultores, pescadores e consumidores. Aumentam os preços e a insegurança dos produtos alimentares. Denunciamos o populismo ambiental do Partido Socialista e da esquerda radical europeia. “Socialistas e esquerda radical europeia serão os responsáveis das consequências negativas para o ambiente, agricultores, pescadores e consumidores da lei da restauração.” afirma Lídia Pereira 

Estrasburgo, 12 de julho de 2023 - Atenuando os impactos negativos da Lei, o PSD conseguiu eliminar o art. 10.º, 1) e 2) da lei da regeneração da Natureza. O texto da Comissão Europeia obrigava os Estados-membros ao cumprimento de vários critérios, nomeadamente ao nível da quantidade de madeira seca que se deve manter na floresta. Tratava-se de uma medida de alto risco, que coloca em causa a segurança de vidas e bens, em particular em países como Portugal que ainda recentemente sofreu perdas gravíssimas de vidas humanas. Para o PSD era uma questão de interesse nacional. “Esta é uma vitória do PSD e do interesse nacional!” afirma Lidia Pereira.

 “O PSD queria uma nova proposta que defendesse realmente o ambiente e as pessoas. Com esta aprovação os socialistas e a esquerda radical europeia serão os responsáveis pelas previsíveis consequências negativas ao nível ambiental, para os sectores agrícola e piscatório, para as famílias, que irão pagar produtos alimentares mais caros e sem os mesmos parâmetros de segurança.” afirma a deputada ao Parlamento Europeu, Lídia Pereira.

Trata-se de uma lei precipitada e desequilibrada que ignorou as opiniões dos diversos sectores diretamente afetados, como a agricultura e as pescas, como de resto já foi publicamente assumido pelas organizações representativas do sector como a CAP e a CONFAGRI, ignorou as razões pelas quais os países estão a falhar as metas Natura2000, adiciona novas exigências sem ter em conta a sua exequibilidade e não teve em conta o contexto de guerra, estando por isso desligada da realidade.

No que diz respeito aos incêndios, em causa estava o art.º 10.º, 1) e 2), eliminado da Lei por proposta do PSD. O texto da Comissão Europeia obriga os Estados-membros ao cumprimento de vários critérios, nomeadamente ao nível da quantidade de madeira seca que se deve manter na floresta.

“Na prática, trata-se de uma medida de alto risco, que colocava em causa a segurança de vidas e bens, em particular em países como Portugal que ainda recentemente sofreu perdas gravíssimas de vidas humanas. Sobretudo nos países do Sul da Europa, mais quentes e secos, pode revelava-se muito perigosa e servir de combustível aos incêndios que todos os anos devastam a biodiversidade de países como Portugal.”, afirma a deputada do PSD, Lídia Pereira O PSD apoiava o PPE na exigência de uma nova proposta da Comissão sobre a lei de restauração da natureza sugere um caminho que proteja o ambiente a nível europeu e global.