Terrorismo: Não ceder a nacionalismos nem a populismos

Terrorismo: Não ceder a nacionalismos nem a populismos

No dia em que se assinalam 10 anos sobre os ataques na cidade de Londres em 2005 e seis meses sobre o ataque ao Jornal Charlie Hebdo, o Parlamento Europeu debateu a Agenda Europeia para a Segurança para o período 2015-2020.

Carlos Coelho, congratulou a Comissão pela adopção da Agenda, salientando "dois pontos que me parecem cruciais. O primeiro é que temos de continuar a estimular a confiança mútua entre os Estados-Membros. Mais do que multiplicarmos medidas avulsas ou de grande mediatismo, necessitamos de utilizar todo o potencial das medidas e instrumentos que já estão em funcionamento, sem nos furtarmos a fazer ajustes sempre que necessário. O Sistema de Informação Schengen e o Novo Mecanismo de Avaliação Schengen são exemplo paradigmático. Por outro lado, é evidente que necessitamos de mais Europa. E as agências da União, a começar pela Europol e pela Frontex, necessitam de ter mandato legal, meios humanos e financeiros para poderem desempenhar de forma eficaz o seu papel crescente".

O Social-democrata, interpelou ainda a Comissão Europeia e a Presidência do Conselho, "está a Comissão Europeia preparada para assumir o seu novo papel na monitorização do acervo Schengen? e como pretende cooperar com o Parlamento? Está o Conselho realmente disposto a atribuir um papel mais relevante às Agências Europeias no âmbito da segurança interna?"

O Deputado concluiu alertando uma vez mais que "nos últimos 15 anos a União Europeia tem desenvolvido e colocado em prática uma estratégia de combate ao terrorismo. Temos de ser capazes de agir e adaptarmo-nos em função dos tempos, mas não podemos ceder nem a nacionalismos ultrapassados nem a populismos securitários".

Paulo Rangel
Lídia Pereira
José Manuel Fernandes
Maria Graça Carvalho
Cláudia Monteiro de Aguiar
Carlos Coelho