Plataforma de Apoio aos Refugiados vence Prémio do Cidadão Europeu

Plataforma de Apoio aos Refugiados vence Prémio do Cidadão Europeu

A Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) foi laureada com o Prémio do Cidadão Europeu 2017, sob proposta de Carlos Coelho.

O Deputado ao Parlamento europeu congratulou-se com esta distinção e felicitou a PAR: “Quero dar os parabéns à PAR por este merecido reconhecimento. Num momento tão importante para a União Europeia, sobretudo no combate à chamada crise dos refugiados, a PAR é um exemplo de empenho, dedicação e trabalho. O contributo que todas as instituições dão ao trabalho da plataforma deve ser um orgulho para todos os portugueses. Pessoalmente, sinto-me bastante grato pelo trabalho que todas desenvolvem e destaco a mensagem de solidariedade, unidade e compromisso que a PAR encerra”.

Na candidatura, assinada pelos Deputados Carlos Coelho, Marisa Matias e Sofia Ribeiro, os subscritores ressalvaram que “quando a União Europeia apelou à solidariedade um conjunto de responsáveis e organizações criaram uma plataforma que junta mais de 210 instituições particulares de solidariedade social, ONGs, famílias, autarquias e empresas, para criar condições para a vinda de refugiados para Portugal. Desenvolvem projetos para a sua inclusão através do acolhimento disperso que envolve as comunidades locais, promovendo a integração dos refugiados na comunidade onde estão e evitando a existência de centros de acolhimento. Face à urgência da ação humanitária que pede uma resposta imediata de acolhimento, a PAR respondeu ao desafio lançado pelas Instituições da UE de ser solidária com os restantes países europeus na gestão da crise humanitária dando uma resposta baseada no respeito pelos Direitos Humanos e Carta dos Direitos Fundamentais, que evita os egoísmos nacionais, a xenofobia e a discriminação religiosa e a criação de guetos”.

O Prémio do Cidadão Europeu é uma distinção atribuída pelo Parlamento Europeu, desde 2008, a cidadãos ou organizações que tenham contribuído, de forma notável, para a promoção da integração e para a compreensão mútua entre os povos europeus. A primeira instituição portuguesa distinguida foi a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e, nos últimos dois anos, foram distinguidos, entre outros, o Conselho Nacional de Juventude (CNJ) e o Instituto Marquês de Valle Flôr, todos candidatados por Carlos Coelho.

A chancelaria do Prémio do Cidadão Europeu distinguiu 50 personalidades e instituições europeias, entre as quais dois candidatos portugueses: a PAR e a jornalista Teresa de Sousa.