Carlos Coelho apoia o novo Programa Erasmus +

Carlos Coelho apoia o novo Programa Erasmus +

O Parlamento Europeu aprovou, hoje em Estrasburgo, o programa da UE para a educação, a formação, a juventude e o desporto, Erasmus+, que vai ter um orçamento de 14,7 mil milhões de euros nos próximos sete anos.

 

 

Carlos Coelho afirmou, em Estrasburgo, que "a educação e a formação estão no cerne da estratégia Europa 2020para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, objectivos estes que não poderão vir a ser atingidos, se não for feito um forte investimento no capital humano" defendendo assim que "só um reforço das medidas de apoio à educação e à formação, poderá contribuir de forma decisiva para aumentar as competências dos cidadãos e ajudar a fazer face aos elevados níveis de desemprego dos jovens existentes em muitos Estados-Membros".

 

Este Regulamento visa proceder à fusão num único programa dos programas existentes - Aprendizagem ao Longo da Vida, Tempus, Erasmus, Erasmus Mundus, Comenius, Leonardo da Vinci, Grundtvig, Juventude em Acção que têm sido criticados pela sua falta de flexibilidade, complexidade e capacidade de adaptação à evolução das necessidades da sociedade actual.

 

O rebaptizado programa "Erasmus+" reúne, assim, todos os programas e acções actuais no domínio da educação incluindo também o desporto, prevendo a atribuição de bolsas a jovens desportistas.

 

Centrando-se em três tipos de acções principais, o seu valor acrescentado advém do carácter inovador e transnacional das actividades a realizar e do contributo que dá ao desenvolvimento de produtos e parcerias em toda a Europa.

 

Carlos Coelho congratulou-se com a introdução do mecanismo de garantia de empréstimo, o qual deverá garantir aos estudantes a possibilidade de poder fazer um mestrado noutro país europeu, permitindo ultrapassar uma lacuna actualmente existente e recordou "a importância do programa ser dotado das dotações necessárias que possam garantir um funcionamento eficaz".

 

Graças ao novo mecanismo de garantia para empréstimos, os estudantes que queiram fazer um mestrado noutro país da UE poderão beneficiar de condições mais favoráveis. As garantias fornecidas através deste mecanismo abrangem empréstimos de um montante máximo de 12 mil euros, para um programa de mestrado de um ano, e de 18 mil euros, para um programa de mestrado de dois anos.

Paulo Rangel
Lídia Pereira
José Manuel Fernandes
Maria Graça Carvalho
Cláudia Monteiro de Aguiar
Carlos Coelho