Sofia Ribeiro defende estratégia europeia no combate à dor de cabeça crónica

Sofia Ribeiro defende estratégia europeia no combate à dor de cabeça crónica

A Eurodeputada Sofia Ribeiro defendeu esta quarta-feira, 24 de janeiro, a necessidade de existirem políticas europeias que reconheçam a dor crónica, nomeadamente a dor de cabeça. Sofia Ribeiro coorganizou um debate sobre esta doença no Parlamento Europeu, que juntou especialistas, pacientes e organizações responsáveis.

Cerca de 20% dos cidadãos europeus sofrem, neste momento, de dor crónica − entre elas a dor de cabeça crónica − sendo este motivo suficiente para que Sofia Ribeiro defenda a necessidade de se “definir uma estratégia europeia para garantir a qualidade de vida das pessoas que sofrem de dor crónica”. A Eurodeputada acrescentou que a inclusão social dos doentes e a sua integração no mercado de trabalho “são ainda grandes desafios” e que, no desenho das políticas públicas “devem ser considerados, não só o impacto individual como também o impacto nas suas famílias, conjugado com a falta de autoestima, problemas de saúde mental, exclusão social e pouca capacitação económica que daí advém”.

Sofia Ribeiro referiu ainda durante a sessão a importância de “reconhecer e dignificar o papel importante dos cuidadores, que são geralmente familiares a prestarem auxílio em casa, de forma não remunerada”. “A Europa não pode ignorar o esforço dos cuidadores e deve começar a pensar em avançar com medidas para um reconhecimento comum do trabalhador e da profissionalização desse setor”, argumentou.

Recorde-se que Sofia Ribeiro é membro da Comissão do Emprego e Assuntos Sociais, bem como Vice-presidente do Intergrupo da Economia Social “que tem sido um grande apoio aos sistemas de saúde nacionais no combate e na recolha de informação sobre a doença”.

Temos de combater esta falta de informação − quer nos pacientes, quer nos familiares e cuidadores − e uma forma fácil de partilhar estas boas práticas é através da implementação de plataformas online e da teleassistência”, explicou. “É importante garantir mecanismos que possam fornecer mais dados estatísticos para, de uma forma clara, medir o resultado das políticas que estão a ser implementadas”, finalizou Sofia Ribeiro