Cláudia Monteiro de Aguiar espera acção do Governo Português para que haja abastecimento de Gás Natural nos Portos

Cláudia Monteiro de Aguiar espera acção do Governo Português para que haja abastecimento de Gás Natural nos Portos

Na apresentação do parecer a Eurodeputada lembrou que “a 16 de Novembro de 2016 os Estados-Membros devem apresentar à Comissão Europeia os respectivos quadros de acções nacionais sobre a criação de infraestruturas para combustíveis alternativosdestacando o facto deé este o momento do Governo da República conjuntamente com as suas Regiões Autónomas, analisarem e apresentarem propostas de instalação de pontos de abastecimento de GNL nos Portos portugueses”.

O GNL apresenta-se como um combustível alternativo para o sector dos transportes. É menos poluente que os combustíveis convencionais, e é uma solução viável alternativa tanto para o transporte pesado de mercadorias, para os transportes públicos bem como para o sector marítimo. Esta Estratégia responde aos objectivos de descarbonização do sector, em particular no que toca à redução de partículas e de outras emissões no transporte marítimo, que a legislação ambiental Europeia obriga, nomeadamente a Directiva Enxofre, que terá efeitos em todos os navios que atraquem nos portos da União Europeia já a partir de 2020, situação que já acontece nas denominadas zonas de controlo do Báltico.

As sinergias necessárias entre transporte e energia são também abordadas quando a Deputada Cláudia Monteiro de Aguiar refere “a importância da concretização, com carácter urgente e prioritário, dos projectos de interesse comum (PIC) decididos por Portugal, Espanha e França, nomeadamente a questão da terceira ligação transfronteiriça Portugal Espanha, que irá duplicar a capacidade de fluxos de gás para e entre a Península Ibérica. É a garantia que Portugal não ficará fora do Mercado de Gás Europeu

Ainda no contexto do parecer a Deputada acredita que “além da construção de terminais de GNL, que aportam grandes investimentos, devem ser analisadas outras soluções de armazenamento e distribuição”, tendo dado como exemplo o gasoduto virtual da Madeira que abastece directamente a rede regional de electricidade.

Não adianta falar de competitividade dos Portos, de potencialidades da Economia do Mar e chegada a hora de apresentar projetos que posicionem o nosso País na linha da frente das boas práticas, de desenvolvimento e competitividade, não o fazermos. O mínimo que se espera do Governo de Portugal é a participação activa através da apresentação de bons projectos.”

No parecer questões como o quadro de financiamento estável, a formação dos marítimos no domínio do armazenamento de GNL, do abastecimento de combustível e da sua utilização a bordo são também abordadas.

Paulo Rangel
Lídia Pereira
José Manuel Fernandes
Maria Graça Carvalho
Cláudia Monteiro de Aguiar
Carlos Coelho